quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pela Copa do Mundo. Duelo dos desesperados, entre Inglaterra e Nova Zelândia


Pela segunda rodada do Grupo B da Copa do Mundo Feminina de Futebol, a Inglaterra enfrenta a Nova Zelândia, nesta sexta-feira. Depois de decepcionarem na estreia, as seleções tem um único pensamento: Vencer. Para tentar assim manter-se na competição e quem sabe alcançar a segunda fase.

Pelo lado neozelandês as sombras das más atuações na competição assombram. A seleção participou duas vezes da Copa, em 1991 e 2007, e até hoje não conquistou um ponto, fato que pode se repetir em 2011.

Em contrapartida, as inglesas não tiveram a estreia dos sonhos e acabaram decepcionando, com um empate magro com as mexicanas, e precisam de um resultado positivo para alcançarem a segunda fase da competição.

No ultimo confronto entre as duas equipes, em outubro de 2010, o resultado foi um empate sem gols.

O Japão pode garantir uma vaga na próxima fase, diante do México

A estreia do Japão na Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2011 foi de bom tamanho para as expectativas da equipe. Jogando diante da Nova Zelândia, o time conseguiu seus três pontos e quer repetir o feito contra o México, nessa sexta-feira. A vitória pode dar as asiáticas à classificação para as quartas de final da competição, feito conseguido apenas uma vez. As mexicanas não pretendem facilitar, e prometem jogo difícil.



Pelo lado mexicano, o trabalho não será fácil. Com apenas um empate na estreia, o time precisa vencer pra manter vivas as chances de classificação. As asiáticas tem um retrospecto melhor de jogos contra as mexicanas. Em um total de sete jogos, elas venceram cinco e empataram duas. A boa noticia para as mexicanas, ficará por conta do retorno da estrela mexicana Maribel Dominguez, que saiu contundida no final da partida contra a Inglaterra.




O primeiro gol brasileiro no Mundial de 2011

Rosana é uma jogadora experiente, já participou de três Olimpíadas e esta é sua terceira Copa do Mundo.

A grande surpresa deste Mundial é a posição em que ela está jogando. A camisa 6 do Brasil costuma jogar pela lateral esquerda.
Mas na partida de estreia do Brasil no Mundial, contra a Austrália, nesta quarta-feira, que a Seleção venceu por 1 a 0, foi também a estreia de Rosana no meio-campo pela Seleção Feminina.
Para Rosana, a posição em que ela joga não importa, a função dela é sempre ajudar ao time.
- Independentemente da posição que eu jogue, vou buscar sempre ajudar a equipe.
A jogadora marcou o primeiro gol do Brasil no Mundial da Alemanha.
- Eu recebi a bola da Cris (Cristiane) na pequena área e chutei. Não sabia se tinha sido gol ou não, só quando as meninas vieram me abraçar é que eu me dei conta de que tinha feito gol.
O gol foi dedicado à sua irmã, Luciane, que faz aniversário nesta quinta-feira, dia 30.
Na coletiva de imprensa, Rosana recebeu da FIFA a placa de jogadora da partida Brasil x Austrália.
Fonte: CBF.com

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dois destinos: Pela sobrevivência ou pela classificação.. Quem vai conseguir o triunfo? – Canadá x França

O jogo entre francesas e canadenses na cidade de Bochum pode ser decisivo para o destino das duas seleções do Grupo A. Enquanto a França espera vencer mais uma e garantir a classificação antecipadamente, o Canadá precisa dos três pontos para voltar a sonhar após a derrota para a atual campeã Alemanha.

O jogo

Canadá x França, Bochum, quinta-feira, 30 de junho, 13h (horário de Brasília)

O Canadá já participou de quatro edições da Copa do Mundo Feminina da FIFA, mas só conseguiu passar da fase de grupos em 2003, quando ficou com o quarto lugar. Agora tenta repetir a dose e, a julgar pelo desempenho diante da França, parece ter uma chance. Foram seis encontros entre os dois países (embora nenhum deles em competições organizadas pela FIFA), todos em solo francês, com três vitórias da seleção canadense e dois empates. O retrospecto contra o Canadá pode não ser muito animador, mas a França chega para o confronto em alta após ter vencido a Nigéria por 1 a 0 na estreia. Se repetirem o feito na quinta-feira, as francesas garantem classificação inédita para as quartas de final. A única outra vez em que o país participou da Copa do Mundo Feminina da FIFA foi nos Estados Unidos 2003, quando acabou eliminado na primeira fase com derrota de 2 a 0 para a Noruega, vitória de 1 a 0 sobre a Coreia do Sul e empate em 1 a 1 com o Brasil.

O número

5 — O jogo de amanhã será o quinto da França pela Copa do Mundo Feminina da FIFA. O fato curioso é que todos os cinco adversários são afiliados a diferentes confederações. São eles Noruega, Coreia do Sul, Brasil, Nigéria e Canadá.

O que eles disseram

"A nossa meta contra o Canadá é a mesma de todas as partidas: vencer! Falei para as meninas que temos de encarar esses jogos como três finais, das quais precisamos ganhar no mínimo duas. Já vencemos uma e ninguém pode nos tirar esses três pontos. Queremos ir até o final, não vejo motivo para pegarmos um voo antecipado para a França." Bruno Bini, técnico da França

"As francesas são muito fortes como grupo. Elas têm um condicionamento físico excepcional e muita qualidade com e sem a bola nos pés, por isso precisamos pensar nelas como equipe, e não individualmente." Kaylyn Kyle, meio-campista do Canadá.

Fonte: FIFA.com

Campeãs querem mais três pontos e confirmar “favoritismo” no grupo A – Alemanha x Nigéria

Nesta quinta-feira, a atual campeã Alemanha enfrenta a Nigéria em uma partida muito importante. Enquanto a anfitriã da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011 deseja aproveitar a euforia pelo triunfo no primeiro jogo para obter mais uma vitória, as "falconetes" querem se recuperar da derrota na estreia. No ano passado, as duas seleções disputaram a decisão da Copa do Mundo Sub-20 Feminina da FIFA, e as alemãs acabaram vencendo por 2 a 0. Agora, os dois países voltam a se enfrentar em mais um confronto que poderá ser decisivo no Grupo A.

O jogo

Alemanha x Nigéria, quinta-feira, 30 de junho de 2011, Frankfurt, 20h45 (15h45 em Brasília)

As duas equipes chegam à partida em situações completamente antagônicas. De um lado, as alemãs estão esbanjando confiança após a vitória por 2 a 1 contra o Canadá e mais uma vez contarão com o apoio da sua torcida para conseguirem mais três pontos e darem mais um passo rumo à classificação às oitavas de final. Do outro lado, a Nigéria amargou a decepção de estrear com derrota contra a França e agora precisa de um bom resultado contra as anfitriãs para sobreviver no torneio. Tudo indica que será um duelo emocionante, já que as nigerianas não podem perder de forma nenhuma. Em uma fria tarde de novembro do ano passado em Leverkusen, Birgit Prinz e Cia. aplicaram uma goleada de 8 a 0 em um amistoso contra a Nigéria. No entanto, a equipe comandada pela técnica Silvia Neid sabe que desta vez as "falconetes" estarão bem mais motivadas para o confronto. As nigerianas tentarão ameaçar a atual bicampeã mundial com um futebol dinâmico e muita força física, enquanto a Alemanha espera ter um melhor rendimento do que na partida de abertura, após a qual Neid declarou ter ficado insatisfeita em alguns momentos com o seu selecionado.

O número

13 — Nenhuma outra jogadora marcou tantos gols nas eliminatórias para a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011 quanto a nigeriana Perpetua Nkwocha. A meio-campista de 35 anos balançou as redes 13 vezes no torneio classificatório.

O que elas disseram

"Acredito que contra a Nigéria seremos uma equipe completamente diferente, que conduzirá o jogo e saberá se impor do primeiro ao último minuto. Então, teremos boas chances de conseguir os três pontos." Saskia Bartusiak, zagueira da Alemanha.

"Temos plenas condições de chegar à final da Copa do Mundo ou até de ser campeãs." Precious Dede, goleira da Nigéria.

Fonte: FIFA.com

Luciano do Valle ‘salva’ estreia fraca do Brasil no Mundial - Por Maurício Stycer


Com Luciano do Valle e Neto em ótima forma, como sempre, trocando nomes e falando coisas engraçadas, a transmissão da Band foi o que houve de melhor na estreia do Brasil no Mundial feminino de futebol.
O show começou ainda antes do apito inicial, quando as equipes ainda entravam em campo. Luciano diz que o Brasil iria jogar de azul porque a Suécia usaria o amarelo. A partida, como se sabe, era contra a Austrália, que também usa uniforme desta cor.
Sobre a árbitra, Jenny Palmqvist, a dupla se esmera. “É uma sueca de olho puxadinho. Bem diferente, mas é sueca”, diz Luciano. “Pelo menos é o que está escrito”, acrescenta Neto.
No segundo tempo, voltam ao assunto: “Tem certeza que é da Suécia mesmo?”, pergunta o comentarista. “Tem uma explicação sobre a árbitra. Ela é adotada”, esclarece o narrador.
Também sobrou para uma das auxiliares. A câmera dá um close nela e Luciano observa: “De unha feita, a Hellen Karo. Unha cumprida…”

Nacionalidade sueca de árbitra de olho puxado intriga narrador da Band
O nome das jogadoras australianas também é motivo de elucubrações da dupla da Band. “Engraçado que elas colocam o sobrenome na casa, mas têm nomes lindos aqui”, suspira Luciana. “Elisa…”
Luciano também se atrapalha muito com o gênero ao narrar o jogo. “Essa é do goleiro… ou da goleira”, corrige-se.
Neto não se conforma com a disposição tática da seleção brasileira. “Uma salada de frutas, diferente do que a gente está acostumado. Começa a inventar muito fica difícil”, diz Neto.
“O Brasil faz uma pré-temporada de um jeito e chega para jogar diferente. Aí fica difícil, até para o comentarista”, acrescenta. “Neto enxerga o jogo, ao contrário do treinador brasileiro”, diz Luciano.
“Cristiane é um verdadeiro panzer. Ela é muito forte”, observa Luciano, comparando a jogadora a um tanque de guerra alemão. “Essa Daiane, o que joga, é brincadeira. Sem querer comparar, lembra o Chicão do Corinthians”, compara Neto.
“A Daiane quis virar (a bola) de um lado pro outro. No abc do futebol mundial não pode”, ensina o comentarista.
O jogo segue um tédio no final do primeiro tempo e Luciano, empolgado, suplica: “Vamos acertar uns dois ou três passes ai. E fazer um golzinho nesse final de primeiro tempo. Mesmo jogando mal, tem que torcer”, justifica.
As equipes voltam para o segundo tempo. Antes de a bola rolar, ambas se reúnem em círculo. “Essa conversa mole não adianta nada”, diz Neto.
O Brasil marca e Neto se vê obrigado a lembrar que havia pedido a substituição de Rosana, autora do golaço. “Quem sabe esse gol não dá acalmada nos nervos”, diz ele.
Luciano evoca o tempo em que Sissi jogava na seleção brasileira. “Sissi… que perninha esquerda”, lembra Neto, saudoso.
Fonte: Maurício Stycer, crítico do UOL

Grupo D - Brasil 1 x 0 Austrália: Quem disse que seria fácil...

Foi assim com a anfitriã Alemanha diante do Canadá, a Noruega diante da Guiné Equatorial, a Suécia contra a Colômbia e os Estados Unidos com a Coreia do Norte: muita dificuldade, mas, no final, uma vitória apertada. E outro dos favoritos ao título da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011, o Brasil, viveu o mesmo roteiro nesta quarta-feira, diante da Austrália, no Stadion im Borussia-Park, em Moenchengladbach.


As brasileiras criaram chances, viram as australianas reagirem com outras tantas e chegaram aos seus três primeiros pontos graças a um gol isolado de Rosana – eleita a jogadora da partida - aos nove minutos do segundo tempo. Na próxima rodada do grupo D, as duas equipes que saíram vitoriosas de suas estréias se enfrentam em Wolfsburg no domingo, dia 3 de julho: Brasil e Noruega. 
Contando com uma das jogadoras mais jovens da competição, a defensora Caitlin Foord, de 16 anos, a Austrália soube se manter firme atrás e aguentou bem as investidas de Marta, Cristiane e Cia. A melhor chance brasileira no primeiro tempo veio cedo, aos oito minutos, quando Rosana cabeceou uma bola que triscou o travessão da goleira Barbieri. Mas a brasileira Andréia também teria trabalho, aos 22, quando precisou se esticar para parar um chutaço de Kyah Simon. O troco brasileiro viria logo depois numa bela jogada de Marta, que ajeitou para Cristiane. A atacante foi travada e a bola sobrou para Rosana, que chutou por cima. Era um prenúncio da jogada que resultaria na vitória na segunda parte.
Isso porque logo aos nove minutos da segunda etapa, Marta iniciou uma jogada que chegou até Cristiane. A artilheira deu um chapéu em sua marcadora, na entrada da área, e conseguiu ajeitar de cabeça. Tameka Butt nao conseguiu o corte e Rosana chutou com precisão para abrir o placar.


O gol deu tranquilidade às brasileiras, que voltaram a levar perigo ao gol australiano em chutes de longa distância: um de Rosana, em que Barbieri fez boa defesa, e outro de Cristiane que passou por cima. As “matildas” só foram mesmo ameaçar no finalzinho do jogo, quando tentaram suas últimas investidas e esbarraram na segurança da goleira Andreia. 

A equipe do técnico Kleiton Lima manteu uma escrita brasileira de sempre vencer na estreia da Copa do Mundo Feminina da FIFA: Foi a quinta vez que isso aconteceu.  

Fonte: Fifa.com

Pitacos sobre a Partida
O Brasil nem de longe mostrou o futebol que esperávamos. No primeiro tempo, algumas poucas chances, mas a sensação era de que tudo estava errado. O Kleiton entrou com uma formação que ninguém esperava, e as meninas pareciam bastante nervosas. Um lance no primeiro tempo que demonstrou isso foi a bola perdida pela nossa Capitã Aline Pellegrino praticamente deixando a Austráliana cara a cara com a Andreia que conseguiu fazer a defesa. Quer saber como foi o primeiro tempo do Brasil? É só olhar a imagem da Marta ao sair do campo, a camisa 10 parecia bastante contrariada, assim como nós torcedores. 
No segundo tempo o Brasil voltou um pouco melhor, e conseguiu marcar com Rosana o que deu tranquilidade para a equipe no restante do Jogo, Austrália chegou com perigo algumas vezes mas o Brasil conseguiu segurar a vitoria, importante nesse momento pelo três pontos. Mas uma coisa é certa: Precisamos melhor e Muito! 


Grupo D - Noruega 1 x 0 Guiné Equatorial: Gol no fim salva a estreia

Com um gol aos 39 minutos do segundo tempo, a Noruega escapou de um tremendo susto na estreia da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 e derrotou nesta quarta-feira a valente Guiné Equatorial, assumindo a liderança provisória do Grupo D, o mesmo de Brasil e Austrália. O chorado 1 a 0 no placar, no entanto, não refletiu o que foi o duelo em Augsburgo, que registrou nada menos que 38 chutes a gol, 18 das europeias e 20 das africanas.


As emoções, aliás, começaram logo cedo e não pararam até o final, mesmo debaixo de quase 30 graus na cidade alemã. Logo aos dois minutos, as campeãs mundiais de 1995 tiveram a primeira chance. Aproveitando a confusão da defesa dentro da área, Haavi chutou rasteiro e acertou o pé da trave. Sete minutos depois, Herlovsen confirmou o domínio inicial e voltou a assustar, desta vez com um chute da entrada da área que saiu por pouco.
Até então sem se encontrar em campo, a Guiné Equatorial reagiu a partir dos 20 minutos e ganhou confiança. Na melhor jogada da equipe na etapa, a endiabrada Anonman achou Dulcia, que, sozinha, perdeu boa chance diante da arqueira Hjelmseth. O lance fez a torcida se levantar, e Anonman voltou a receber aplausos após um bom chute de longa distância.

Suspense até o fim
O equilíbrio se seguiu até o final da primeira parte, mas havia ainda muito mais pela frente. Assim como no início, a Noruega apareceu com tudo no ataque logo no começo do segundo tempo, com Mykjaland, que acabara de entrar, acertando a trave. Mais tarde, Herlovsen de um lado, Anonman, do outro, perderam grandes oportunidades e seguiram frustrando uma empolgada torcida.

Dominante, a Noruega se manteve praticamente dentro da área adversária, mas não conseguia o gol. Com o ritmo mais cadenciado e ambos os treinadores trocando peças, a Guiné resistiu ao ímpeto europeu, sempre com Anonman conseguindo boas arrancadas que tiravam suspiros das arquibancadas.
O jogo parecia decidido, principalmente por conta do forte calor, mas a Noruega 
enfim obteve a recompensa por tanto esforço aos 39 minutos. Após cruzamento de Pedersen, Haavi apareceu bem na área e desviou de pé esquerdo para estufar a rede rival.

No Grupo D
A Noruega  foi a três pontos no Grupo D e ficou em boa posição para se classificar às quartas de final. Na próxima rodada, no dia 30, enfrenta o Brasil, enquanto a Guiné Equatorial tentará se recuperar diante da Austrália.


Fonte: Fifa.com