segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Rubinho, diretor do Santos define vitória com a palavra superação


Bicampeão do Campeonato Paulista feminino, o Santos fez uma grande festa no gramado da Vila Belmiro neste sábado, quando a equipe comandada por Gustavo Feliciano venceu o Centro Olímpico por 2 a 1.

Após a vitória, Rubinho, diretor da equipe feminina do Santos, falou sobre a alegria de ver um trabalho recompensado. “Essa é a hora da alegria, comemoração de um trabalho longo e desafiador. Sempre falo em grupo e esse entrou para valer. Confiamos no nosso trabalho, no das meninas e da diretoria. Quem trabalha com honestidade, vontade e perseverança consegue esse fruto”.

O diretor ainda definiu a conquista com as palavras ‘superação’ e ‘honestidade’. “A palavra certa para esse time é superação, com certeza. E a palavra certa é honestidade. Conseguimos esse título graças a Deus”.

O Santos encerra sua participação no Campeonato Paulista Feminino com uma campanha de 22 vitórias, dois empates e apenas quatro derrotas, nos 28 jogos disputados. A campanha lhe rendeu o bicampeonato da competição.

Fonte: FPF

domingo, 30 de outubro de 2011

Treinador do Santos fala sobre dificuldades e conquista espetacular


Jovem e já campeão paulista. Essa é a frase que pode resumir o técnico Gustavo Feliciano, do Santos, que conquistou o Campeonato Paulista feminino na manhã deste sábado, após sua equipe vencer por 2 a 1 o Centro Olímpico.

Após a partida, o treinador fez questão de cumprimentar suas jogadoras e também a torcida. Enquanto se dirigia aos torcedores, Gustavo fazia questão de falar que amava o Santos e aproveitou para jogar uma camisa para seu pai, que também estava ali. Muito emocionado, o treinador apenas conseguiu dizer que o amava.

Sobre a conquista, Gustavo a resumiu como espetacular. “Foi espetacular, sofrido. A equipe está de parabéns. Enfrentamos um grande adversário. Mas fizemos uma campanha de muitos gols, muitas vitórias. Esse título consagrou uma equipe que mereceu”.

Para o treinador, a maior dificuldade encontrada foi suprir as perdas ocorridas no decorrer do ano. “Tínhamos um grande time e acabamos perdendo muitas peças. Para encaixar novas peças foi trabalhoso. Mas as meninas conseguiram superar isso e estão de parabéns”.

O Santos encerra sua participação no Campeonato Paulista Feminino com uma campanha de 22 vitórias, dois empates e apenas quatro vitórias, nos 28 jogos disputados. A campanha lhe rendeu o bicampeonato da competição.

Fonte: FPF

Técnico do Centro Olímpico analisa final e prega equipe na história


A segunda partida da grande decisão do Campeonato Paulista Feminino foi disputado neste sábado, quando o Centro Olímpico visitou o Santos, podendo empatar para conquistar o titulo, mas acabou sendo derrotado por 2 a 1. Após a derrota, o treinador Arthur Elias comentou sobre a participação da equipe na competição.


Segundo o técnico do Centro Olímpico, as duas equipes jogaram para frente e com isso oportunidades não faltaram. “Ambas as agremiações tiveram as oportunidades para decidir a competição. O Santos é uma grande equipe e soube aproveitar melhor as oportunidades, do nosso lado não faltou empenho, mas faltou o gol do empate que nos daria a vitória”, disse o Elias.

Na visão do comandante, o Centro Olímpico, mesmo com essa derrota, faz parte da história. “Tivemos menos de um ano para montar esta equipe e fizemos uma bela participação. Chegar à final em nosso primeiro ano na competição é espetacular. Saímos daqui muito orgulhosos pelo trabalho realizado, fizemos de tudo que estava ao nosso alcance”, explicou Elias.

Fonte: FPF

sábado, 29 de outubro de 2011

Santos é Bicampeão do Paulista Feminino 2011

O Campeonato Paulista Feminino 2011 terminou na manhã deste sábado (29) com uma exibição de gala das jogadoras de Santos e AD Centro Olímpico. O público presente no Estádio Urbano Caldeira, em Santos, assistiu a uma partida de alto nível técnico que teve a vitória da equipe do Santos por 2 a 1, sagrando-se Bicampeã Paulista 2011.



Como havia vencido a primeira partida por 2 a 1 e precisando apenas de um empate para conquistar o título da competição, o AD Centro Olímpico entrou em campo tentando segurar o ímpeto das santistas, que foram ao ataque desde o início, tentando desfazer a vantagem da equipe adversária.

Aos 15 minutos, depois de escanteio cobrado pelas visitantes, o Santos saiu em contra-ataque rápido e pegou a defesa do AD Centro Olímpico aberta. A bola foi tocada para Karen, que tirou da goleira Vivi e abriu o placar na Vila Belmiro.

Em desvantagem no marcador e contando com boas jogadoras de ataque, o AD Centro Olímpico partiu para cima do Santos e empatou três minutos depois. Gláucia finalizou cruzado da entrada da grande área, a bola bateu na trave direita da arqueira Andréia Suntake e sobrou para Cacau, livre, empatar o jogo.

O jogo ficou franco. Giovanna triangulou com Cacau pela direita do ataque e bateu muito perto do gol santista. Aos 26, Erika pegou sobra nas imediações da grande área do AD Centro Olímpico e, de primeira, fez o segundo do Peixe, decretando a vantagem das meninas do Santos na etapa inicial.

As equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações e com a mesma vontade. A marcação no meio de campo era dura dos dois lados, evitando o toque de bola para a construção das jogadas.

Aos nove minutos, a goleira Andréia cortou cruzamento perigoso sobre a área do Peixe e aos 11, esticou-se toda para defender chute perigoso do ataque do Centro Olímpico.

O Santos demonstrava mais consistência em seus ataques, enquanto o AD Centro Olímpico vivia da criatividade de Cacau e Gláucia. A atleta santista Raquel arrematou perigosamente aos 27, mas para fora.

Até o final da partida, foram criadas muitas oportunidades. O AD Centro Olímpico buscou o empate insistentemente, mas o Santos tocou a bola com competência e saiu de campo com a vitória e o título da competição.
Ficha técnica
Santos 2 x 1 AD Centro Olímpico
Santos: Andréia Suntaque; Kelly (Carol Arruda) , Carol Arruda, Angélica e Dani; Ester Giane (Sandrinha), Erika, Raquel e Gabi; Karen (Pequena) e Giovanna (Rafinha).
Técnico: Gustavo Feliciano.
Centro Olímpico: Vivi; Giovanna, Ane, Mimi e Natalia; Suzana, Luana, Dulce (Sandra) e Fernanda (Debinha); Cacau e Glaucia.
Técnico: Arthur Elias.
Árbitro: Édilar Maria Ferreira;
Assistentes: Maria Eliza Correia Barbosa e Maiza Teles Paiva;
Quarto árbitro: Adeli Mara Monteiro;
Local: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), em Santos;
Data: 29 de outubro, às 10h.
Gols: Santos: Karen 15’ 1T; Érika 26’ 1T – AD Centro Olímpico: Cacau 18’ 1T;
CA: Suzana (ADC); Gláucia (ADC); Ester (ADC);

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Final do Campeonato Paulista: Centro Olímpico precisa apenas do empate ante Santos

O Campeonato Paulista Feminino chegou a sua grande final e neste sábado, às 10h, no estádio Urbano Caldeira, em Santos, as meninas do Santos recebem o Centro Olímpico. Na primeira partida disputada em São Paulo, o Centro Olímpico venceu por 2 a 1.


Precisando vencer para garantir o bicampeonato, a equipe do Santos espera contar com o apoio de seus torcedores na grande final, como explica a zagueira Angélica. “Nós esperamos ver o estádio cheio no sábado. É muito importante receber o apoio e incentivo dos torcedores, isso nos dá muito mais vontade de vencer. Contamos com a presença de todos na Vila para fazermos uma linda festa”.

Para a partida, Gustavo Feliciano, treinador da equipe, não terá desfalques em relação às jogadoras que vinha utilizando, por isso o onze inicial deve seguir uma mesma base utilizada no primeiro jogo.

Precisando apenas de um empate, o treinador do Centro Olímpico, Arthur Elias terá novamente desfalque de duas das suas principais jogadoras: Rosana e Débora que estão voltando ao Brasil após o Pan-Americano de Guadalajara. Fora essas ausências, o técnico deve colocar em campo basicamente a mesma equipe que venceu o Santos na primeira partida da final do torneio.

Arthur Elias comentou sobre esta partida que pode consagrar o Centro Olímpico campeão em sua primeira participação. “A equipe está muito motivada para este segundo jogo, esperamos repetir o espetáculo que foi a primeira partida desta decisão. Acredito que as meninas estão empenhadas em fazer o melhor, tenho certeza que elas estão preparadas para serem campeãs”, explicou Elias.

As duas equipes trazem em seu retrospecto uma campanha semelhante. O Santos, em 27 jogos, conquistou 21 vitórias, um empate e sofreu cinco derrotas. Já o Centro Olímpico vem com uma campanha de 20 vitórias e sete derrotas nos 27 jogos que realizou. Para a partida de sábado, a equipe paulista precisa apenas de um empate para garantir a conquista do campeonato.

Ficha técnica

Santos: Andréia Suntaque; Kelly, Carol Arruda, Angélica e Dani; Sandrinha, Erika, Raquel e Gabi; Karen e Giovanna.

Técnico: Gustavo Feliciano.

Centro Olímpico: Vivi; Giovanna, Ane, Mimi e Natalia; Suzana, Luana, Cibele e Fernanda; Cacau e Glaucia.

Técnico: Arthur Elias.

Árbitro: Édilar Maria Ferreira;
Assistentes: Maria Eliza Correia Barbosa e Maiza Teles Paiva;
Quarto árbitro: Adeli Mara Monteiro;
Local: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), em Santos;
Data: 29 de outubro, às 10h.

Fonte: FPF

Grupo supera desafios e chega à medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos

A campanha da Seleção Brasileira Feminina nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara foi uma das melhores dentre as equipes que disputaram a competição. O Brasil, no futebol feminino, fez cinco gols e sofreu apenas um. A Seleção não foi derrotada no tempo regulamentar e perdeu a medalha de ouro nas penalidades para o Canadá.

A Seleção superou a morte de Brasil Gonçalves, pai da lateral direita Maurine, e venceu as mexicanas, donas da casa, por 1 a 0, na semifinal. Chegou à final, contra o Canadá, com força total. Mas, infelizmente, nos três últimos minutos do tempo normal, sofreu o gol do empate. E, depois, nos pênaltis, foi derrotada.
- Claro que todo mundo aqui queria a medlha de ouro, havia confiaça, chegamos bem preparadas na final. Infelizmente, não deu. Mas conseguimos a prata, o que não pode diminuir o nosso esforço. Temos agora de pensar nas próximas competições, no Torneio Cidade São Paulo de dezembro de 2011 e nas Olimpíadas de 2012 - exaltou a zagueira Bagé.
O grupo terminou a competição unido, ainda que carregando a frustração de não ter conquistado o tricampeonato de ouro no Pan. Havia a preocupação de preservar as jogadoras, especialmente Debinha e Grazielle, que não converteram as suas cobranças.
- Aqui todo mundo ganha e perde junto. Somos um grupo e temos de continuar assim, pois tenho certeza de que conseguiremos ainda outros objetivos - disse Maurine.  
Fonte: CBF

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Seleção feminina volta a perder nos pênaltis e fica com a prata no futebol

O roteiro infelizmente se repetiu. O Brasil voltou a perder nos pênaltis como havia acontecido diante dos Estados Unidos. O algoz dessa vez foi o Canadá, que ficou com a medalha de ouro dos jogos Pan-Americanos de Guadalajara.




O canadá começou melhor o jogo, marcação adiantada, pressionava o Brasil. Mas quem chegou ao gol foi a Seleção Brasileira em jogada individual Débora partiu em velocidade, e de fora da área, arriscou o chute e a bola foi no ângulo, sem chances de defesa para a goleira LeBlanc. 
A partir dai o Brasil recuou e o Canadá buscava o empate, As canadenses criaram mais jogadas de perigo. Débora corria e lutava sozinha no ataque.Chutões era a unica jogada do Brasil. Bom que o primeiro tempo terminou em 1 a 0.




No segundo tempo o Brasil voltou um pouco melhor, mas não conhecia manter a bola no ataque. O jogo ficou mais disputado, o Canadá tentava os ataques chegar ao gol de empate e o Brasil respondia com contra-ataque. A chance mais clara do segundo tempo veio dos pés de Debinha, mas disperdiçada. 
O Brasil criava jogadas clara de gol, mas era incompetente nas conclusões. 
E em um lance, erro de marcação a Seleção sofreu o empate. Cobrança de escanteio aos 42 minutos, Christine Sinclair subiu mais do que a goleira Bárbara e cabeceou para empatar a partida. A decisão foi para a prorrogação. 


Prorrogação
A primeira parte da prorrogação terminou com as adversárias em cima, pressionando.
O jogo ficou igual nos 15 minutos finais de bola rolando. Com as duas equipes extenuadas, passaram a prevalecer então a garra e a disposição. Era ataque de um lado e de outro.
Apesar disso o empate se manteve e a decisão foi para os pênaltis.


Decisão do ouro foi para o "sofrimento" da cobrança de pênaltis e deu Canadá



Canadá 1 a 0 - Matheson
Brasil 1 x 1 Canadá - Francielle
Canadá 2 a 1 - Sinclair
Brasil 2 x 2 Canadá - Maurine
Canadá 3 a 2 - Booth
Canadá 3 a 2 - Grazielle perde a sua cobrança
Canadá 4 a 2 - Smith
Brasil 3 x 4 Canadá - Ketlen
Chapman chuta na trave e perde a cobrança
Canadá 4 x 3 Brasil - Debinha perde sua cobrança 


O Brasil foi medalha de prata com Bárbara, Maurine, Karen, Bagé, Tânia Maranhão e Maicon; Francielle, Rosana (Ketlen) e Formiga; Thaisinha (Grazielle) e Debinha 


Parabéns para as meninas da Seleção que lutaram até o fim pela medalha de Ouro, infelizmente ela não veio, bola pra frente. Na torcida sempre!

Liga feminina americana encerra atividades de clube de Hope Solo


A liga de futebol feminino dos Estados Unidos (WPS) anunciou o fim das atividades do MagicJack, clube da Flórida que contava com as estrelas Hope Solo e Abby Wambach, jogadoras da seleção americana vice-campeã mundial e indicadas ao prêmio de melhor do ano pela Fifa.


Assim, a WPS passa a ter apenas seis equipes inscritas para a próxima temporada. O atual campeão é o Western New York Flash, da craque Marta. Em três anos nos EUA, a brasileira passou por três clubes: Los Angeles Sol e FC Gold Pride (campeão de 2010) também foram extintos.

Sem o MagicJack, semifinalista neste ano, a WPS terá que distribuir as jogadoras da equipe pelos clubes restantes. Porém, ainda há dúvida se a liga continuará em 2012. Marta tem propostas para deixar os EUA e poderá ser o principal desfalque se o campeonato continuar.
Além da goleira Hope Solo e de Abby Wambach, outra americana foi indicada ao prêmio da Fifa: Alex Morgan, companheira de Marta no Flash. A brasileira busca a sexta eleição e terá como rivais tambémAya Miyama e Homare Sawa (Japão), Kerstin Garefrekes (Alemanha), Lotta Schelin (Suécia), Louisa Nécib (França) e Sonia Bompastor (França).
Fonte: Globo.com

Meninas do Brasil pegam o Canadá em busca do tricampeonato do Pan

As meninas do futebol brasileiro entram em campo nesta quinta-feira (27), às 20h (horário de Brasília), no estádio Omnilife, em busca do tricampeonato do Pan-Americano. Depois de chegar ao lugar mais alto do pódio nos Pans de Santo Domingo, em 2003, e do Rio de Janeiro, em 2007, o time brasileiro quer fechar com chave de ouro a campanha de 2011, em Guadalajara. 



As duas seleções já se enfrentaram neste Pan. Depois de bater a Argentina por 2 a 0 na estreia e a Costa Rica por 2 a 1, as brasileiras ficaram no 0 a 0 com as canadenses, no encerramento do grupo B. 

Chegar até a final, porém, não foi fácil para o time do Brasil. Mais pelos problemas fora de campo do que dentro dele. Primeiro a lateral-direita Maurine perdeu o pai, que morreu no domingo (23), dois dias antes da semifinal contra o México. A jogadora resolveu ficar em Guadalajara depois que sua mãe pediu para que ela permanecesse no México para ajudar a seleção na busca pelo tricampeonato Pan-Americano. 


Deu certo, porque o time conseguiu transformar a tristeza em energia. Foi de Maurine o gol da vitória por 1 a 0 sobre as mexicanas, que classificou o Brasil para a decisão. 

Depois disso, até o técnico da seleção, Kleiton Lima, passou por maus bocados. Nesta quarta-feira (26), ele fraturou uma costela em um acidente de carro. A van que conduzia o treinador precisou fazer uma freada brusca ao deixar a Vila Pan-Americana, em Guadalajara, no começo da tarde e ele acabou se chocando com violência contra o banco. 

Mesmo assim, ele estará no comando da equipe nesta quinta. Lima, aliás, credita todo o sucesso que a seleção teve até agora às jogadoras. 

- O mérito é todo das meninas, que se entregaram com muito empenho e correram atrás. 

Para o treinador, a final será uma partida em que a técnica das brasileiras terá pela frente a força das canadenses, que chegaram à decisão após vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia. 

- O jogo vai ser de força contra técnica. As canadenses são muito potentes, enquanto as meninas do Brasil são muito técnicas. 

O técnico deve levar a campo o mesmo time titular que começou a partida contra o México. A atacante Thaisinha, uma das artilheiras do torneio com 2 gols, é a grande arma ofensiva do Brasil e está entre as titulares. 

FICHA TÉCNICA 
Brasil x Canadá 
Estádio:
 Omnilife, em Guadalajara 
Horário: 20h (de Brasília) 

Brasil: Bárbara; Maurine, Karen, Bagé, Tânia Maranhão e Maicon; Francielle, Rosana e Formiga; Thaisinha e Debinha 
Técnico: Kleiton Lima 

Canadá: LeBlanc; Wilkinson, Matheson, Chapman, Sesselman e Woeller; Parker, Scott e Schmidt; Julien e Sinclair 
Técnico: John Herdman



Fonte: R7

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Técnico da Seleção feminina sofre acidente de carro em Guadalajara


Como se não bastasse o drama da classificação para a final do Pan, com gol de Maurine, que perdeu o pai no domingo, a Seleção Brasileira feminina viveu mais um momento de apreensão em Guadalajara. Na véspera da decisão contra as canadenses, o técnico Kleiton Lima está com suspeita de fratura na costela depois de se envolver num acidente automobilístico nesta quarta-feira.

Kleiton deixou a Vila Pan-Americana a bordo de uma van conduzida por um motorista para um compromisso profissional na parte da tarde. Em determinado momento, o carro freou bruscamente e o treinador bateu com a costela num dos bancos. Com muita dor e dificuldade para respirar, recebeu atendimento médico.
O técnico foi levado novamente à Vila, onde foi submetido a alguns exames, entre eles o de raio x. Existe a suspeita de que Kleiton Lima tenha fraturado uma costela, mas ele deve estar à beira do campo nesta quinta-feira, quando a Seleção Brasileira enfrenta o Canadá, na disputa da medalha de ouro do Pan.

Kleiton Lima: de 'espião de Parreira' à busca pelo ouro no Pan


Aos 37 anos, Kleiton Lima busca afirmação em sua carreira como treinador de futebol. Mas antes mesmo de possivelmente conquistar sua primeira medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, nesta quarta-feira, já se pode dizer que ele tem serviços prestados ao futebol nacional. De forma inusitada, o atual comandante da Seleção Brasileira feminina atuou como espião do técnico Carlos Alberto Parreira na campanha do tetracampeonato mundial, em 1994.  
Depois de passar por clubes pequenos de São Paulo, Kleiton Lima aceitou o desafio de, aos 20 anos, fazer parte de uma equipe de futebol na cidade de São Francisco, no momento em que se buscava popularizar o esporte nos Estados Unidos. Campeão californiano, o time foi selecionado para treinar contra a Rússia, que fez parte o grupo do Brasil na Copa do Mundo, ao lado de Camarões e Suécia.
A equipe de Kleiton Lima realizou uma semana de treinamentos com os russos, além de dois jogos-treinos. O brasileiro também foi muitas vezes selecionado para completar alguns trabalhos com a seleção, o que deu a ele um bom conhecimento da tática daquele que seria o primeiro adversário do Brasil no Mundial.
- Era a primeira Copa do Mundo depois do fim da União Soviética. Então, os russos ainda eram muito fechados. Todos os treinamentos foram sem a presença da imprensa, o que criou um clima de mistério - lembrou Kleiton Lima.
Após um dos treinamentos, ele foi descoberto pela imprensa brasileira que tentava conversar com a delegação russa. Depois de conceder entrevistas e falar sobre os adversários do Brasil, foi convidado por Zagallo para uma reunião. O objetivo era transmitir a Carlos Alberto Parreira tudo o que vinha sendo trabalhado, além da maneira de atuar dos jogadores da Rússia.
- Na conversa, o Parreira disse que eu seria o espião do Brasil. Pediu que eu preenchesse um relatório com as minhas observações. Então, depois de cada treinamento eu seguia para a concentração da Seleção e transmitia o que tinha acontecido. Durante as atividades, eu mal podia falar, para que não descobrissem que eu era brasileiro - disse ele, que sente-se de certa forma responsável pela vitória por 2 a 0, com gols de Romário e Raí, de pênalti.
E foi exatamente nos Estados Unidos que começou o interesse de Kleiton Lima pelo futebol feminino. Observando a prática do esporte no país – então muito mais difundido entre as mulheres do que os homens –, ele decidiu retornar ao Brasil no ano seguinte com a ideia de montar uma escolinha de futebol feminino.

No momento de escolher o nome, não deixou de lado sua experiência nos Estados Unidos e, em 1995, fundou o Spy Soccer, em referência à palavra “espião”, em português. Naquele momento, Kleiton Lima ainda jogava, mas logo em seguida decidiu se dedicar à faculdade de Direito e à escolinha. Em 1997, deu início à carreira de treinador integrando a comissão técnica do Santos que disputou o Campeonato Paulista de Futebol Feminino.
- Pode ser que a minha experiência com a Seleção na Copa de 94 tenha influenciado na minha decisão de ser treinador, sim. Mas o principal foi o meu interesse pelo futebol feminino e minha vontade de contribuir para popularizá-lo - explicou Kleiton, que está à fente da Seleção de 2009 e comandou o Santos de Marta, Cristiane e Maurine na conquista da Libertadores.
Fonte: Globo.com

Revelações das OEs, Thaís e Ketlen marcam presença no Pan-Americano

Mais duas atletas com passagens pelas Olimpíadas Escolares estão no México para a disputa dos Jogos Pan-americanos. Thaís Guedes e Ketlen Wiggers, medalhistas no maior torneio estudantil do país, são destaques da seleção brasileira de futebol. O time busca o tricampeonato na competição continental.




Thaís Guedes, que conquistou o título no futsal das Olimpíadas Escolares de 2006, em Poços de Caldas, defendendo a camisa do Colégio Drummond, é considerada sucessora de Marta na seleção brasileira. Atacante de 18 anos diz ser 'filha' da melhor do mundo. Durante a disputa do Mundial da Alemanha, em julho, foi para a menina que a camisa 10 da equipe canarinho dedicou a maior parte do seu tempo com ensinamentos e conselhos.

Quem olha o desempenho da jovem promessa, não imagina que ela trocou o balé pelas chuteiras há apenas dois anos. O que a atleta realmente gostava de fazer nas horas vagas era jogar bola. A paulista de Vila Moraes, que foi reserva no último Mundial, atua agora no time principal de Kleiton Lima, no Pan-Americano 2011
Esta não é a primeira vez que Ketlen veste a amarelinha. Pela seleção brasileira, a atacante de 19 anos já disputou os Mundiais Sub-17 e Sub-20. A jogadora que ganhou medalha de bronze nas Olimpíadas Escolares de Poços de Caldas (2006) iniciou sua carreira profissional no Santos FC, onde se destacou como artilheira do Campeonato Paulista, em 2008, com 16 gols.
- O contato com o Santos já existia, mas foi a partir da minha participação nas Olimpíadas Escolares que recebi propostas de clubes de São Paulo e de Santa Catarina. Posso dizer que o evento foi o meu primeiro passo em termos de competição de grande porte, o nível era maior do que eu estava acostumada - disse a catarinense, que atualmente joga no Vitória, de Pernambuco.
A outra semifinal do torneio de futebol feminino dos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011 será entre Colômbia e Canadá, também nesta terça-feira.
Fonte: Globo.com

Técnico Kleiton Lima ressalta espírito de luta da Seleção Feminina depois da vitória sobre o México

A Seleção Brasileira Feminina deu mais um passo rumo à medalha de ouro: venceu o México por 1 a 0 nesta terça-feira. E agora, na final dos Jogos Pan-Americanos, enfrentará o Canadá, nesta quinta-feira, às 17 horas (20 horas de Brasília), no Estádio Omnilife.

Para o técnico Kleiton Lima, as jogadoras estão de parabéns pela vitória e pela dedicação.
- O mérito é todo das meninas, que se entregaram com muito empenho e correram atrás e conseguiram a vitória.
O gol da vitória foi marcado pela lateral-fireita Maurine, que mesmo após o falecimento de seu pai no domingo, decidiu ficar em Guadalajara para tentar a medalha de ouro.
- Fiquei muito emocinado pela Maurine ter feito o gol da nossa vitória. Além disso, ela garantiu uma medalha. Claro que queremos a de ouro.
Brasil e Canadá fazem a final do Pan nesta quinta-feira, às 17 horas (20 horas de Brasília), no Estádio Omnilife. As duas seleções têm o mesmo retrospecto ao longo da competição: três vitórias e um empate. O empate foi justamente um com o outro, no terceiro jogo da primeira fase do torneio.
- O jogo vai ser de força contra técnica. As canadenses são muito potentes, enquanto as meninas do Brasil são muito técnicas.
A programação da véspera da final é descanso. As jogadoras terão o dia inteiro para relaxar e se recuperar.
Fonte: CBF

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Maurine supera dor, faz gol e põe Brasil na briga por ouro do Pan

Desde a noite do último domingo, quando a Seleção Brasileira feminina recebeu a notícia da morte do pai de Maurine, criou-se a expectativa de como o grupo reagiria. Mas as jogadoras transformaram o luto em motivação. E foi exatamente a lateral-direita a autora do gol que deu a vitória do Brasil por 1 a 0 sobre o México, nesta terça-feira, no Estádio Omnilife, garantindo a classificação para a final do torneio de futebol dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.


A equipe comandada por Kleiton Lima vai brigar pelo ouro na quinta enfrentando o Canadá, que na outra semifinal venceu por 2 a 1 a Colômbia. Nesta terça, a Seleção entrou em campo usando uma fita preta como símbolo do luto por Brasil, nome do pai de Maurine.



O Brasil começou a partida tomando a iniciativa do ataque, sem se importar com a torcida mexicana que ainda chegava ao estádio. A equipe trocava bons passes, mas sem ameaças consistentes ao gol adversário. Mas com o passar do tempo, o México recuperou o terreno e, aproveitando os muitos erros de passe da Seleção, passou a dominar o jogo.

O México levou sufoco em duas bolas cruzadas, sendo que uma delas obrigou Francielle a subir e salvar de cabeça, com a goleira Bárbara fora do lance. Com uma transição rápida da defesa para o ataque, o time da casa chegava com perigo. Apenas na etapa final do primeiro tempo as brasileiras apresentaram melhor volume de jogo.

Em meio a muitos chutes errados de fora da área, o Brasil teve duas oportunidades, ambas em cruzamentos pela direita. No primeiro, a zaga tirou antes que Débora colocasse a cabeça na bola. Na segunda, Maurine tocou com perfeição para Rosana, que, livre, cabeceou para a defesa da goleira Aurora Santiago.
Em poucos minutos, o segundo tempo teve mais emoção do que toda a primeira etapa. E, melhor em campo, o Brasil protagonizou a maioria. Depois de Formiga acertar o travessão num chute de fora da área, foi a vez de a Seleção ter um gol legítimo anulado pela árbitra cubana Irasema Aguilera. Aos 19 minutos, Formiga cobrou escanteio e a bola tocou no travessão. Bagé empurrou para o gol, mas a arbitragem assinalou que a bola havia saído.
Logo que a bola foi reposta, o México armou um contra-ataque que deixou Bárbara frente a frente com Samarzich. Mas a goleira brasileira saiu com precisão nos pés da atacante e defendeu. Embalado pelo domínio ofensivo, o Brasil teve uma boa chance com Tânia Maranhã de cabeça, obrigando Santiago a fazer boa defesa.
Na base da empolgação da torcida, que gritava “Si, se puede”, o México foi para cima do Brasil, mas deixou espaços. Numa saída rápida para o ataque, após cruzamento de Maicon pela esquerda, a bola passou por toda a área e chegou até Maurine, que se esticou para completar para o gol, abrindo o placar para a Seleção aos 33 minutos.
Com a vantagem, o Brasil passou a administrar a partida, aproveitando o desespero do México. Sem se afobar, o time de Kleiton Lima controlou a bola até o apito que garantiu a vaga na final do Pan.
O Brasil jogou com a seguinte formação: Bárbara, Karen, Bagé e Tânia Maranhão; Maurine, Francielle, Formiga, Rosana e Maicon; Thaís (Ketlen) e Débora.
Fonte: Globo.com