Em 2004, Thaís perdeu o pai. Mas foi por meio do futebol que ganhou outra mãe. Eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo, Marta adotou a atacante. Durante a disputa do Mundial da Alemanha, em julho, foi para a menina que a camisa 10 da Seleção dedicou a maior parte do seu tempo com ensinamentos e conselhos. Thaizinha, como é chamada pelas companheiras, busca assimilar tudo, mas não para chegar ao patamar do ídolo.
- A Marta diz que é minha mãe, e é verdade. Estamos sempre conversando. É meu ídolo, alguém fora do normal, um mito. Ela diz que se eu continuar assim, serei melhor do que ela. E eu realmente quero superar a Marta. Na vida, a gente precisa buscar sempre o topo - disse ela, que defende o Vitória de Pernambuco.
Apesar de não ter sido titular, Thaís acredita que a experiência vivida no último Mundial será importante para a disputa do Pan. Agora integrante da equipe principal de Kleiton Lima, ela não esconde a vontade de finalmente poder realizar o sonho de protagonizar uma possível conquista da Seleção Brasileira.
- Para mim, disputar uma competição como essa é um sonho realizado. Nunca imaginei estar aqui ao lado de jogadoras experientes como Maicon e Formiga. Quero muito ajudar o Brasil a levar a medalha de ouro marcando gols. Estou confiante - destacou.
Fonte: Globo.com