Foi assim que o ator e produtor de cinema americano Jon Voigt passou à sua filha Angelina Jolie o talento especial de atuar. Outro desses casos é o da designer Paloma Picasso, que herdou a veia artística do pai, Pablo. Como não poderia deixar de ser, o campo esportivo também tem muitos exemplos de tal ditado.
Começando pela norueguesa Isabell Lehn Herlovsen, uma jogadora que realmente tem o futebol no sangue. O seu pai, Kai Erik Herlovsen, atuou pelo Borussia Mönchengladbach entre 1982 e 1990 e defendeu a seleção norueguesa em 34 partidas. Entre os pontos altos da sua carreira estão a final da Copa da Alemanha de 1984 contra o Bayern de Munique, quando o seu clube foi derrotado na disputa por pênaltis.
Tudo indicava que Isabell seguiria os passos do pai já aos 16 anos, quando foi convocada pela primeira vez pelo então técnico da seleção da Noruega, Bjarne Berntsen. A primeira grande atuação dela aconteceu pela Eurocopa de Futebol Feminino 2005 na Inglaterra. Na semifinal contra a Suécia, Herlovsen, que nasceu em Mönchengladbach, anotou dois gols e levou o seu país à final.
A maior revelação dos últimos tempos do futebol feminino alemão, Dzsenifer Marozsán, também resolveu pegar o mesmo caminho do seu pai. A jovem craque nasceu em Budapeste e se mudou com a sua família para a Alemanha em 1996 quando o seu pai, Janós Marozsán, que defendeu a seleção da Hungria em quatro partidas, assinou um contrato com o Saarbrücken. Aos 14 anos, a jogadora, hoje com 19, vestiu a camisa do mesmo clube do seu pai pela primeira vez na Bundesliga Feminina, tornando-se a jogadora mais jovem da história a participar de um jogo do Campeonato Alemão.
No meio do ano de 2010, a talentosa futebolista coroou o seu brilhante início de carreira com o título da Copa do Mundo Sub-20 Feminina da FIFA. Desde então, ela também já entrou em campo duas vezes pela seleção principal. Atualmente, está concentrada juntamente com as outras garotas da seleção alemã, preparando-se para o Mundial Feminino que acontecerá no seu próprio país entre 26 de junho e 17 de julho deste ano.
Bridgette Armstrong estreou com a camisa da seleção da Nova Zelândia em novembro de 2009 em um amistoso contra o Japão e, com isso, deu continuidade à tradição da família Armstrong. O avô Ken Armstrong defendeu tanto a Inglaterra quanto a Nova Zelândia, enquanto o pai Ron Armstrong e o tio Brian Armstrong também atuaram pelos all whites. Atualmente, Bridgette é a responsável por deixar em ordem a defesa do Glenfield Rovers e também do selecionado neozelandês.
Influência fraternal
Um fator que certamente contribui muito para o aumento da popularidade do futebol feminino são os irmãos mais velhos das garotas, que começam a jogar bola por influência deles. A jogadora da seleção alemã Célia Okoyino da Mbabi, por exemplo, iniciou a carreira no TuS Germania Hersel depois de o irmão a levar para um treinamento. E a craque Fatmire Bajramaj costumava jogar no mesmo clube do seu irmão mais velho, Fatos, a princípio contra a vontade do pai e, mais tarde, com todo o apoio dele.
Um fator que certamente contribui muito para o aumento da popularidade do futebol feminino são os irmãos mais velhos das garotas, que começam a jogar bola por influência deles. A jogadora da seleção alemã Célia Okoyino da Mbabi, por exemplo, iniciou a carreira no TuS Germania Hersel depois de o irmão a levar para um treinamento. E a craque Fatmire Bajramaj costumava jogar no mesmo clube do seu irmão mais velho, Fatos, a princípio contra a vontade do pai e, mais tarde, com todo o apoio dele.
Com tantas jogadoras talentosas, ainda há quem diga que futebol é jogo apenas para homens. Chega a ser impressionante...
Fonte: Fifa.com