As quartas de final da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 mexeram impiedosamente com os nervos dos torcedores e das jogadoras. Após as vitórias dramáticas de França e Japão, foi a vez de os Estados Unidos buscarem a classificação além do tempo regulamentar. Assim como as francesas, adversárias da semifinal, as americanas conquistaram a vaga em emocionante disputa de pênaltis.
Liderado mais uma vez pela excepcional Marta, o Brasil deixou o campo lamentando um gol contra no início da partida e um empate concedido no final da prorrogação.
Mais cedo, Suécia e Austrália se enfrentaram no terceiro confronto das quartas de final, com classificação tranquila das escandinavas, que provaram que a vitória sobre as americanas na fase de grupos não foi mero acaso. Sob o sol escaldante das 13h na Alemanha, a seleção sueca demonstrou sangue frio e maturidade para construir o resultado em jogadas bem trabalhadas e em erros infantis das adversárias.
Mesmo eliminadas, as "matildas" podem se orgulhar da bela campanha com duas vitórias conquistadas. Antes do torneio, a Austrália só havia vencido um jogo na história da Copa do Mundo Feminina da FIFA.
ResultadosSuécia 3 x 1 Austrália
Brasil 1 x 1 Estados Unidos (1 x 1 na prorrogação e 3 x 5 nos pênaltis)
Brasil 1 x 1 Estados Unidos (1 x 1 na prorrogação e 3 x 5 nos pênaltis)
O gol do diaBrasil x Estados Unidos, Abby Wambach (17/2ºT da prorrogação)
Aquela era uma das últimas jogadas da partida, e as americanas estavam em desvantagem no placar desde o segundo gol de Marta no início da prorrogação. A esperança parecia perdida, mas Megan Rapinoe lançou a bola na área e a goleira Andreia tentou interceptar. Na saída, porém, a brasileira não achou nada, permitindo que Abby Wambach fizesse de cabeça o seu segundo gol no campeonato, para devolver a confiança à sua seleção. Na disputa de pênaltis, a incrível reação americana se completou pelas mãos da goleira Hope Solo.
Aquela era uma das últimas jogadas da partida, e as americanas estavam em desvantagem no placar desde o segundo gol de Marta no início da prorrogação. A esperança parecia perdida, mas Megan Rapinoe lançou a bola na área e a goleira Andreia tentou interceptar. Na saída, porém, a brasileira não achou nada, permitindo que Abby Wambach fizesse de cabeça o seu segundo gol no campeonato, para devolver a confiança à sua seleção. Na disputa de pênaltis, a incrível reação americana se completou pelas mãos da goleira Hope Solo.
Momentos marcantesNão foi por falta de aviso
As australianas cometeram duas vezes o mesmo erro contra a Suécia. O recuo para a goleira é um risco que deve ser evitado quando, do outro lado do campo, há uma jogadora da categoria de Lotta Schelin. A primeira a desafiar a regra foi Collette McCallum ainda no início do jogo, mas a atacante do Lyon perdeu o controle da bola e a Austrália não sofreu mais do que um susto. No segundo tempo, porém, Kim Carroll cometeu a mesma imprudência e Schelin não perdoou, marcando o terceiro gol da seleção europeia na partida.
As australianas cometeram duas vezes o mesmo erro contra a Suécia. O recuo para a goleira é um risco que deve ser evitado quando, do outro lado do campo, há uma jogadora da categoria de Lotta Schelin. A primeira a desafiar a regra foi Collette McCallum ainda no início do jogo, mas a atacante do Lyon perdeu o controle da bola e a Austrália não sofreu mais do que um susto. No segundo tempo, porém, Kim Carroll cometeu a mesma imprudência e Schelin não perdoou, marcando o terceiro gol da seleção europeia na partida.
Recordes de ponta a ponta
O 28º confronto entre Brasil e EUA foi marcado por reviravoltas incríveis e dois novos recordes para a Copa do Mundo Feminina da FIFA. O primeiro veio logo no início do jogo com o gol contra mais rápido da história da competição, marcado aos dois minutos pela pobre Daiane. Já o segundo foi batido justamente na extremidade oposta do relógio, com Abby Wambach, autora do gol mais tardio das seis edições do torneio, aos 17 minutos do segundo tempo da prorrogação.
O 28º confronto entre Brasil e EUA foi marcado por reviravoltas incríveis e dois novos recordes para a Copa do Mundo Feminina da FIFA. O primeiro veio logo no início do jogo com o gol contra mais rápido da história da competição, marcado aos dois minutos pela pobre Daiane. Já o segundo foi batido justamente na extremidade oposta do relógio, com Abby Wambach, autora do gol mais tardio das seis edições do torneio, aos 17 minutos do segundo tempo da prorrogação.
O número
14 — O único consolo de Marta no dia da eliminação brasileira foi ter igualado o recorde de 14 gols marcados por Birgit Prinz na história da Copa do Mundo Feminina da FIFA. Com 11 tentos na conta, Abby Wambach parece ser a única capaz de superar as adversárias na Alemanha 2011.
14 — O único consolo de Marta no dia da eliminação brasileira foi ter igualado o recorde de 14 gols marcados por Birgit Prinz na história da Copa do Mundo Feminina da FIFA. Com 11 tentos na conta, Abby Wambach parece ser a única capaz de superar as adversárias na Alemanha 2011.
O que elas disseram"Tive um pouco de felicidade no gol que fiz. Foi um alívio para mim, já que os dois primeiros da Suécia tinham sido marcados pelo meu lado, então eu estava em dívida com as minhas companheiras. É uma sensação incrível marcar um gol, principalmente quando você joga na defesa e não tem muitas oportunidades." Ellyse Perry, lateral direita da Austrália
Próximas partidas
Quarta-feira, 13 de julhoFrança x EUA, Mönchengladbach, 18h (13h em Brasília)
Japão x Suécia, Frankfurt, 20h45 (15h45 em Brasília)
Quarta-feira, 13 de julhoFrança x EUA, Mönchengladbach, 18h (13h em Brasília)
Japão x Suécia, Frankfurt, 20h45 (15h45 em Brasília)
Fonte: Fifa.com