Ambas as seleções superaram as semifinais da Alemanha 2011 pelo mesmo placar: 3 a 1 — sobre a Suécia, no caso das japonesas, e contra a França, no das americanas. Há um equilíbrio de forças e o entusiasmo nos dois vestiários não poderia ser maior
O Jogo
Japão x Estados Unidos, Frankfurt, domingo, 17 de julho, 20h45 (horário local, 15h45 de Brasília, 19h45 de Lisboa)Em cenaGraças a uma inspirada Homare Sawa, que, aos 32 anos, é a alma e o cérebro da sua seleção, as japonesas vêm mostrando um jogo bonito, de muita troca de passes e coroado por belas finalizações. No caminho rumo à final, só tiveram um tropeço diante da Inglaterra ainda na fase de grupos, quando já haviam se classificado. Na sequência, causaram sensação ao eliminarem as anfitriãs alemãs e as suecas.
As americanas também seguiram uma trajetória parecida, com uma derrota para as suecas, que as fez perder a primeira posição na chave e as obrigaram a encarar uma partida histórica pelas quartas de final contra o Brasil. Depois da emocionante decisão nos pênaltis contra as brasileiras, foi a vez de a França cair diante da eficiência dos Estados Unidos.
A técnica Pia Sundhage e o treinador Norio Sasaki se conhecem bem. No último ano, se enfrentaram em três ocasiões e até agora a balança sempre pendeu para o mesmo lado: foram todas vitórias americanas. O retrospecto geral não ajuda as japonesas. Nos 25 encontros anteriores entre ambos os selecionados, elas nunca somaram um triunfo. O melhor que conseguiram foram três empates.
O Japão, segundo país asiático a chegar à decisão do Mundial — o primeiro foi a China, que perdeu para os Estados Unidos em 1999 —, também terá de lutar contra outro dado estatístico: as americanas têm 100% de aproveitamento em finais.Na opinião dos técnicos quem pode fazer a diferença:
Se você pudesse escolher uma jogadora adversária para jogar na sua seleção, quem escolheria?
Sundhage [Técnina dos EUA]: Homare Sawa.
Sundhage [Técnina dos EUA]: Homare Sawa.
Qual das suas comandadas pode fazer a diferença?
Sundhage [Técnica dos EUA]: (longa pausa) Bem... Tenho tantas boas jogadoras... Mas acho que Lauren Cheney pode fazer a diferença.
Sundhage [Técnica dos EUA]: (longa pausa) Bem... Tenho tantas boas jogadoras... Mas acho que Lauren Cheney pode fazer a diferença.
Sasaki [Técnico do Japão]: Vamos precisar que todas as jogadoras de alguma maneira façam a diferença durante a partida — inclusive as do banco, que vêm fazendo um ótimo trabalho quando acionadas, principalmente a Karina Maruyama e a Ando Kawasumi.
Fonte: Fifa.com