sábado, 16 de julho de 2011

Vale a taça: Japão x EUA

A poderosa seleção dos Estados Unidos buscará o tricampeonato mundial diante do Japão , uma seleção de técnica elaborada e excelente organização tática, que sonha em chegar ao ponto mais alto do pódio já na sua primeira final da Copa do Mundo Feminina da FIFA.
Ambas as seleções superaram as semifinais da Alemanha 2011 pelo mesmo placar: 3 a 1 — sobre a Suécia, no caso das japonesas, e contra a França, no das americanas. Há um equilíbrio de forças e o entusiasmo nos dois vestiários não poderia ser maior

O Jogo
Japão x Estados Unidos, Frankfurt, domingo, 17 de julho, 20h45 (horário local, 15h45 de Brasília, 19h45 de Lisboa)

Em cenaGraças a uma inspirada Homare Sawa, que, aos 32 anos, é a alma e o cérebro da sua seleção, as japonesas vêm mostrando um jogo bonito, de muita troca de passes e coroado por belas finalizações. No caminho rumo à final, só tiveram um tropeço diante da Inglaterra ainda na fase de grupos, quando já haviam se classificado. Na sequência, causaram sensação ao eliminarem as anfitriãs alemãs e as suecas.
As americanas também seguiram uma trajetória parecida, com uma derrota para as suecas, que as fez perder a primeira posição na chave e as obrigaram a encarar uma partida histórica pelas quartas de final contra o Brasil. Depois da emocionante decisão nos pênaltis contra as brasileiras, foi a vez de a França cair diante da eficiência dos Estados Unidos.
A técnica Pia Sundhage e o treinador Norio Sasaki se conhecem bem. No último ano, se enfrentaram em três ocasiões e até agora a balança sempre pendeu para o mesmo lado: foram todas vitórias americanas. O retrospecto geral não ajuda as japonesas. Nos 25 encontros anteriores entre ambos os selecionados, elas nunca somaram um triunfo. O melhor que conseguiram foram três empates.
O Japão, segundo país asiático a chegar à decisão do Mundial — o primeiro foi a China, que perdeu para os Estados Unidos em 1999 —, também terá de lutar contra outro dado estatístico: as americanas têm 100% de aproveitamento em finais.

Na opinião dos técnicos quem pode fazer a diferença:
Se você pudesse escolher uma jogadora adversária para jogar na sua seleção, quem escolheria?
Sundhage [Técnina dos EUA]:  Homare Sawa
.

Sasaki [Técnico do Japão]:
 Esta é uma pergunta muito difícil para eu responder, porque não quero mudar nenhuma das minhas jogadoras. Mas eu diria a Hope Solo, pela experiência dela.

Qual das suas comandadas pode fazer a diferença?
Sundhage [Técnica dos EUA]: 
(longa pausa) Bem... Tenho tantas boas jogadoras... Mas acho que Lauren Cheney pode fazer a diferença.

Sasaki [Técnico do Japão]: Vamos precisar que todas as jogadoras de alguma maneira façam a diferença durante a partida — inclusive as do banco, que vêm fazendo um ótimo trabalho quando acionadas, principalmente a Karina Maruyama e a Ando Kawasumi.
Fonte: Fifa.com