quarta-feira, 11 de maio de 2011

Capitã Sandrine Soubeyrand impulsiona os sonhos franceses para a Copa do Mundo Feminina 2011.


Um jogador de futebol dificilmente chega aos 37 anos jogando profissionalmente. No futebol feminino, a cartilha com a média de idade para a aposentadoria não é diferente: os anos passam e os jovens substituem os mais velhos. No entanto, poder contar com a experiência de um atleta que ainda tem capacidade física para disputar títulos é importante para uma equipe que pretenda vencer um Mundial. E este é o caso da seleção francesa e de sua capitã Sandrine Soubevrand, que apostam alto em um bom desempenho na Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011. 

Com mais de 150 convocações e 17 gols na seleção, Soubeyrand já pode ser considerada uma das maiores estrelas da história do futebol do país. A volante já ultrapassou outro ídolo da torcida, Lilian Thuram, convocado 142 vezes entre os homens.
Modelo de paixão pelo futebol

Os números de Soubeyrand e das suas companheiras, por sinal, têm impressionado. Durante a fase de classificação para a Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 foram nada menos do que 11 vitórias e apenas um empate, com incríveis 53 gols a favor e somente dois contra. "É verdade que o balanço é positivo", diz a jogadora, que embora esteja feliz com as estatísticas da seleção, admite que a parte mais difícil ainda está por vir. "Sem querer ofender os nossos adversários, que são países que começam a aparecer no cenário internacional, tudo será muito mais complicado na Alemanha", afirma a volante, garantindo que a 
França vai chegar à competição mostrando muita garra.
Na seleção desde 1997, Soubeyrand já disputou quatro Campeonatos da Europa e a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2003. No entanto, é no Juvisy, clube pelo qual joga desde 2000, que ela conquistou os seus títulos mais importantes, entre eles o dos campeonatos nacionais de 2003 e 2006 e o de melhor jogadora da primeira divisão francesa, em 2003.


"Se sou um pouco respeitada é porque jogo há muito tempo", diz Soubeyrand, lembrando não ser um "caso isolado" e que muitas das suas companheiras "jogam há tanto tempo" quanto ela. "Eu devo ser, de alguma maneira, um modelo de longevidade. Mas se além disso eu puder ser um modelo por minha paixão pelo 
futebol, melhor ainda", afirma a volante. 


Fonte: FIFA.com