Em novembro, a ágil camisa 1 ergueu com orgulho a taça do Campeonato Feminino Africano, em meio à contagiante manifestação de alegria das companheiras de seleção. Afinal, o título foi conquistado de forma invicta com uma vitória sobre outra representante da África na Alemanha 2011, a Guiné Equatorial. Além disso, o triunfo teve um sabor especial porque as adversárias haviam sido campeãs continentais pela primeira vez dois anos antes, encerrando a longa hegemonia da Nigéria na região.
O atual plantel nigeriano possui uma refinada mescla entre jogadoras experientes, como Dede e as atacantes Stella Mbachu e Perpetua Nkwocha, e jovens como Ebere Orji, Desire Oparanozie, Esther Sunday e Francisca Udegha. A mistura rendeu 19 gols às meninas da Nigéria nos cinco jogos do último Campeonato Africano, enquanto a capitã foi buscar a bola no fundo da rede em apenas quatro ocasiões. "A Dede foi simplesmente espetacular nesse torneio", elogia a ex-goleira Ann Chiejine, que representou o seu país em três edições do Mundial.
Objetivo: Alemanha
Apesar de ser a força dominante no futebol feminino da África, a Nigéria ainda não conseguiu deixar a sua marca no palco máximo do esporte. Em 2003, o país perdeu as três partidas da fase de grupos sem marcar nenhum gol e sofrendo 11. Quatro anos mais tarde, conquistou um único ponto, fruto de um empate com a Suécia, e terminou novamente na lanterna da chave. Desta vez, Dede garante que a seleção nigeriana fará boa campanha em gramados germânicos — e arrisca inclusive em transformá-la na primeira equipe africana a vencer o Mundial.
Apesar de ser a força dominante no futebol feminino da África, a Nigéria ainda não conseguiu deixar a sua marca no palco máximo do esporte. Em 2003, o país perdeu as três partidas da fase de grupos sem marcar nenhum gol e sofrendo 11. Quatro anos mais tarde, conquistou um único ponto, fruto de um empate com a Suécia, e terminou novamente na lanterna da chave. Desta vez, Dede garante que a seleção nigeriana fará boa campanha em gramados germânicos — e arrisca inclusive em transformá-la na primeira equipe africana a vencer o Mundial.
Dede sabe que o nível do futebol será altíssimo no próximo Mundial, mas está convencida de que as nigerianas acertarão os detalhes finais durante a preparação na Áustria para que os erros cometidos no passado não se repitam. "Como capitã da equipe, prometo que iremos à Alemanha com o objetivo de deixar a Nigéria orgulhosa", diz ela. "Conto com a comissão técnica chefiada por Eucharia Uche para tirar o melhor de nós. Quando os treinos terminarem, tenho plena certeza de que estaremos preparadas para enfrentar o mundo."
