Durante a participação em um evento, na manhã de domingo, no CFZ, a jogadora Marta falou sobre seu futuro, a mudança no comando técnico da Seleção Brasileira e o Prêmio Bola de Ouro da Fifa, que aponta a melhor atleta do mundo da modalidade. A camisa dez da Seleção Brasileira está na lista das dez melhores e luta pelo sexto título consecutivo na cerimônia que ocorrerá no dia 9 de janeiro, em Zurique, na Suíça.
- Tem muitas meninas boas. Acho que a japonesa (Homare Sawa) tem grandes chances por ter sido decisiva na Copa do Mundo, a artilheira e a melhor jogadora do Mundial. As meninas dos Estados Unidos também são fortes, já que o país é uma potência. Não sei o quesito principal que pesará na votação, mas adoraria vencer novamente – contou Marta.
Após ser bicampeã da liga americana de futebol feminino (WPS) pelo New York Flash, a rainha prefere não pensar no seu futuro. Duas opções aparecem como as favoritas: continuar nos Estados Unidos ou retornar para a Europa, mais exatamente na Suécia, onde já atuou pelo UMEA. Ainda aproveitando as férias, a craque garante que o foco, no momento, está na Seleção que disputa o Torneio Cidade de São Paulo, no próximo mês de dezembro.
- A minha situação está voltada mais para a Seleção Brasileira. Estou conversando com o New York Flash e também tem a possibilidade de voltar para a Suécia, já que tem alguns clubes interessados, mas nada certo. Estou curtindo o final das minhas férias e lá para janeiro ou fevereiro, vou saber o que vai acontecer – declarou.
Na opinião da jogadora, o retorno de Jorge Barcellos ao comando da equipe canarinho, após três anos, em nada atrapalhará o desempenho da Seleção mesmo com a disputa das Olimpíadas de Londres, na Inglaterra, daqui a sete meses.
- Algumas meninas, que estavam fora da Seleção, retornaram, mas acho que não vai mudar muita coisa, pois já temos uma base e o Jorge conhece todo mundo – avaliou Marta.
Fonte: Globo
