quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O ano das indicadas à Bola de Ouro da FIFA 2011

Marta


Este foi um ano de altos e baixos para a melhor jogadora do mundo nos últimos cinco anos. A brasileira Marta manteve o mesmo nível de virtuosismo em seu clube, o Western New York Flash, com o qual ganhou tanto a primeira fase quanto a final do Campeonato Americano. Além disso, foi artilheira do torneio pela terceira vez consecutiva.
O golpe duro da temporada veio na Alemanha 2011. Apesar de seus quatro gols (com os quais chegou a 14 e empatou com a alemã Birgit Prinz como maior artilheira da história dos Mundiais) e duas assistências, a magia da atacante não foi suficiente para que o Brasil superasse os Estados Unidos nas quartas de final.
  
Louisa Necib


Depois de vencer o campeonato nacional pela quarta vez seguida com o Lyon, acumulando 14 gols na temporada, Louisa Necib participou da primeira vitória do clube na Liga das Campeãs da UEFA. A meio-campista, frequentemente comparada a Zinedine Zidane, fez parte da campanha francesa rumo à semifinal da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 e foi eleita para a Seleção do Torneio.
  
Sonia Bompastor


Sonia Bompastor venceu o Campeonato Francês de 2010/2011 com o Lyon registrando oito assistências ao longo da competição. A temporada se encerrou com a consagração inédita do clube na Liga das Campeãs da UEFA. A experiente lateral esquerda também faz parte da equipe titular da França e contribuiu para levar o país até a semifinal da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011, além de ter integrado a Seleção do Torneio.
  
Abby Wambach


 Na realidade, a estrela da seleção dos EUA Abby Wambach já havia planejado há muito tempo que a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011 seria o "seu" torneio. Embora as americanas tenham sido derrotadas na final contra o Japão na disputa por pênaltis, Wambach realmente foi uma das melhores jogadoras do Mundial Feminino, deixando a sua marca na Alemanha 2011. Com quatro gols e uma assistência, ela foi a mulher que fez a diferença para os EUA no torneio. No final, a atacante recebeu a Bola de Prata e a Chuteira de Ouro adidas. A tristeza estampada no seu rosto após o apito final na decisão em Frankfurt ficará na memória dos torcedores por um bom tempo.
  
Homare Sawa


Para a experiente jogadora japonesa Homare Sawa, 2011 foi o melhor ano de uma belíssima carreira em que a meio-campista colecionou títulos coletivos e individuais.
A Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011 foi a quinta de Sawa. Depois de estrear em 1995 na Noruega, a armadora precisou esperar 16 anos para finalmente erguer o troféu com as companheiras de seleção.
Como se a medalha de ouro não fosse suficiente, ela ainda levou as principais premiações individuais na Alemanha: a Bola de Ouro de melhor jogadora e a Chuteira de Ouro pelos cinco gols que fizeram dela a artilheira do torneio. 

Lotta Schelin


Desde o dia 26 de maio já estava claro que 2011 seria um ano especial para Lotta Schelin. Nessa data, a estrela sueca conquistou o título da Liga das Campeãs da UEFA pelo Lyon.
Mas não era o suficiente para ela. Cheia de confiança, a rápida e dinâmica atacante viajou para a Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 poucas semanas depois e conduziu o seu país à terceira colocação do torneio. Como foi a melhor seleção europeia no Mundial Feminino, a Suécia obteve também a classificação para o Torneio Olímpico de Futebol Feminino de 2012.
Com dois gols e duas assistências, Schelin desempenhou um papel fundamental para que a Suécia ficasse com o bronze e apresentasse um futebol muito bonito e ofensivo, conquistando o coração dos torcedores. A jogadora de 27 anos conseguiu corresponder plenamente às expectativas depositadas sobre ela, mostrando toda a sua qualidade ao liderar a seleção sueca na ótima campanha na Alemanha 2011.
  
Kerstin Garefrekes


A veloz atacante Kerstin Garefrekes  mostrou uma qualidade impressionante em 2011. Aos 32 anos, ela coloca a serviço do Frankfurt as suas rápidas arrancadas, combatividade e faro de gols que, no primeiro semestre, ajudaram o clube a conquistar a Copa da Alemanha. Na Copa do Mundo Feminina da FIFA disputada no seu próprio país no meio do ano, Garefrekes não conseguiu impedir que o selecionado germânico fosse eliminado nas quartas de final, mas se mostrou uma peça essencial na equipe comandada por Silvia Neid, atuando sempre com muita constância. Com dois gols e uma assistência, a jogadora foi uma das líderes da Alemanha e acabou sendo eleita para a Seleção do Torneio.

Aya Miyama


Na sua segunda participação em uma Copa do Mundo Feminina da FIFA, a meio-campista Aya Miyama confirmou a qualidade como uma das jogadoras mais talentosas do futebol japonês e a capacidade de balançar as redes nos momentos mais cruciais.
Apesar de ter feito apenas dois gols em seis jogos na Alemanha 2011, Miyama deu uma contribuição valiosa para o primeiro título mundial das nipônicas. Depois de marcar de falta o gol da vitória por 2 a 1 sobre a Nova Zelândia na estreia, a armadora precisou esperar até a decisão para fazer o segundo. O tento aos 36 minutos do segundo tempo empatou o jogo com os Estados Unidos e levou o confronto para a prorrogação. Sem desempate no tempo extra, Miyama e as companheiras de seleção conquistaram o título após uma dramática definição nos pênaltis.
  
Hope Solo


Poucos duvidam de que ela é uma das melhores goleiras do mundo. De fato, sua brilhante atuação na Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 foi recompensada com a Bola de Bronze e a Luva de Ouro adidas — prêmios só ofuscados pela derrota dos Estados Unidos na final do torneio. Hope Solo deu mostras de seu espírito guerreiro e de muito sacrifício no processo de recuperação de uma cirurgia no ombro direito em setembro de 2010 e chegou em uma impressionante forma à maior competição da modalidade. Com seu clube, o magicJack, alcançou a semifinal da última temporada da liga feminina americana, na qual disputou 13 jogos.
 
Alex Morgan
 

Para Alex Morgan, o ano de 2011 será para sempre inesquecível. Foi quando a jovem americana conseguiu dar o salto definitivo para se tornar uma das melhores jogadoras do mundo. Primeiro, a veloz e perigosa atacante conquistou com o New York Flash o título nacional e, em seguida, venceu a Copa Algarve pelos EUA, desempenhando um papel fundamental para que o seu país se sagrasse campeão. Morgan acabou sendo a artilheira do torneio.
Mas o auge da temporada para ela foi a disputa da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011. A jogadora mostrou toda a sua qualidade no Mundial Feminino e quase conduziu os EUA ao título. Apesar de ser a atleta mais jovem do elenco, ela entrou em cinco partidas e marcou dois gols, entre outros o primeiro da final contra o Japão, em que as americanas acabaram sendo derrotadas nos pênaltis.
 
Fonte: Fifa.com